Hoje ouvi esta música e apetece-me ouvi-la em repeat. Já a conhecia, mas gostei da versão.
Podia ser a banda sonora dos últimos (e próximos) dias por aqui.
O fim de férias, de verão, regresso às rotinas, ao sabor do outono, trazem-me sempre este feeling estranho…. Nem sei se é bom se é mau. É esquisito. Meio nostálgico, meio desconfortável.
Já dizia o Nietzsche que” o outono é mais estação da alma do que da natureza”.
Este ano com as questões da actualidade nacional e internacional à mistura, também não ajudam muito a levantar o astral.
Acaba por se mistruar alguma frustração e tristeza ao cocktail…
Gosto cada vez mais da Primavera!
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No Ciclo Eterno
No ciclo eterno das mudáveis coisas 
Novo inverno após novo outono volve 
À diferente terra 
Com a mesma maneira. 
Porém a mim nem me acha diferente 
Nem diferente deixa-me, fechado 
Na clausura maligna 
Da índole indecisa. 
Presa da pálida fatalidade 
De não mudar-me, me infiel renovo 
Aos propósitos mudos 
Morituros e infindos.